quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Os Meus Discos Clássicos


Como definir um clássico nas artes? Uma obra que combina qualidade artística, relevância cultural e aceitação, assim se distinguindo das outras? Mesmo que possamos apontar o que é um clássico com bons argumentos, ainda é subjetivo. E não são apenas os dotes de certa obra que a validam como tal, mas também sua exposição. Na música isso fica claro.

Para mim um exemplo, ops, “clássico” de um disco clássico é o Nevermind do Nirvana. Não tenho como questionar seu valor na trajetória do rock. Influenciou – e continua influenciado – uma geração de bandas e pessoas, foi um estouro à época. Mas também esteve no lugar certo, na hora certa: foi adotado pela MTV e por muitos críticos da música. E para mim, musicalmente, é fraco. Não gosto do disco – já não gostava durante seu apogeu. Para ficar no contexto da época – o mainstream capitaneado pela MTV em 1991/92 – sempre preferi o álbum preto do Metallica ou ainda os dois Use Your Illusion do Guns N Roses, sendo que estes foram massacrados por boa parte dos críticos à época. O meu ponto é que um clássico pode ser conclamado assim por um frisson, uma histeria coletiva, mais até do que pela qualidade e mérito artístico. Mais: sempre está atrelado ao gosto dos formadores de opinião do momento. E o que é clássico para mim pode não ser para você. E esse é o motivo do meu post.

Resolvi, até inspirado pelo post do César sobre os UYI, começar a listar os meus discos clássicos. Serão os discos que fizeram minha cabeça, que me acompanharam desde o início da minha paixão pela música. Uns continuo achando realmente bons. Talvez inclua outros que com o passar do tempo vi que não são tudo isso, mas foram marcantes para minha formação musical.

Em breve coloco o primeiro escolhido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário