segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Um vídeo para a Segunda-Feira: "Can't Change Me", Chris Cornell

Um videoclipe que vi poucas vezes, de uma ótima música que tenho ouvido bastante.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Meu disco do momento: "The Slip", Nine Inch Nails


Ouvi muito esse disco quando saiu, de graça, há alguns meses. E voltei a ouvi-lo para "compensar" o cancelamento da turnê brasileira (dizem as más línguas que pela baixa procura por ingressos). Estou conhecendo o NIN aos poucos e tenho gostado bastante. E esse último disco é excelente. Bem direto, sem firulas, com ótimas músicas. É a cara da banda, com guitarras processadas, programações sonoras bem colocadas e boas melodias. E músicas potentes.

The Slip começa muito bem. Abre com uma música instrumental climática, "999,999", e fica potente com o riff marcante e hipnótico de "1,000,000". Aumenta o peso com "Letting You", de refrão empolgante. "Discipline", dançante na medida do possível, também é ótima e foi a primeira música do disco a ser lançada.

Em seguida vem uma das minhas preferidas, "Echoplex", de clima mais tranquilo, mas sem perder a pegada. Novamente: ótimos riffs e melodias. Depois, "Head Down" - gosto do refrão - e outra das minhas preferidas,
"Lights In The Sky", uma das mais belas canções já compostas por Trent Reznor. "Corona Radiata" e "The Four Of Us Are Dying" são outras boas instrumentais "climáticas". O disco se encerra mantendo o nível com "Demon Seed".

A seguir, "Letting Go", num vídeo de um ensaio, incluído numa versão física de The Slip. Mostra uma abordagem mais roqueira e suja do que o disco. E pelo YouTube é possível ver amostras da turnê atual. Produção criativa e impecável.



segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Um vídeo para a Segunda Feira: "Rock Your Body", Justin Timberlake

Nem só de rock vive esse blog. Não vou lá muito com a cara do Justin Timberlake, mas essa música é muito boa. E pegajosa. E um bom exemplo de como criar um hit: linha de baixo marcante, suingue irresistível, boas melodias, uma ponte bem bonita (com participação da cantora Vanessa Marquez) e estrutura bem simples, de fácil assimilação. E, como muitas canções por aí, com um boa dose de deja vu: clipe que lembra a era disco, vocal sugado do Michael Jackson anos 70/80 até a última gota. A letra, para seguir a regra, é horrível. E consegue uma união peculiar: falar de sexo sendo pueril. Para ver e ouvir sem pretensões.

Editado:

Complementando o post de ontem, a autoria da música é do próprio Justin, em parceria com
Chad Hugo e Pharrell Williams.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Meu disco do momento: "Saudades de Rock", Extreme


Há algum tempo tentei criar uma "tradição" no blog, que venho conseguido manter nas útimas semanas com certa regularidade: publicar um vídeo a cada 2a feira. Agora, tentarei outra. Sempre que possível, as 5as feiras serão os dias dos meus discos do momento. Um disco em CD, vinil ou mesmo em MP3 que ando ouvindo com constância na época de publicação do texto. Hoje o escolhido é "Saudades de Rock", novo trabalho do Extreme, uma de minhas bandas preferidas.

Gosto muito do disco III Sides To Every Story (já coloquei um vídeo dele aqui) e gostei bastande desse último lançamento. Também já escrevi sobre o primeiro single. Tem uma combinação que me atrai: grandes melodias, ótimos riffs e instrumental muito bem feito, com peso e suingue. Começa ótimo com "Star", com coros a la Queen, e consegue se manter bem até o final, uma demo de 1985, "Americancocaine".

Embora não traga nada de novo e tenha um deja vu forte até demais de outra banda do guitarrista Nuno Bettencourt, Dramagods, em alguns trechos, traz músicas marcantes e empolgantes. Melhoraram nas baladas desde "More Than Words", mas continuam tentendo para o brega. Apesar disso, é um disco bom de ouvir. Pra quem gosta do estilo, recomendo.


Minhas preferidas são "Star"; "Learn To Love", de riff hipnótico; "Take Us Alive", um boogie; "Run"; "King Of The Ladies", com riff bem trabalhado e um solo incendiário; e minha favorita de todas, "Flower Man", empolgante, com ótimo refrão e da qual publico um trecho aqui:



Tritone: 10 anos de um marco da guitarra rock

Em 1998 foi lançado um dos grandes discos de guitarra no Brasil, que considero um dos marcos do boom no mercado das seis cordas elétricas: de lá para cá os instrumentos melhoraram, há mais opções de compra, estudo, revistas, acesso à informação e aparecimento de uma enorme quantidade de novos músicos surgindo. Me refiro ao disco Just for fun (And maybe some money...), do Tritone, a feliz união de três ases da guitarra brasileira: Sérgio Buss, Edu Ardanuy e Frank Solari. O título define bem a intenção do disco: três amigos, de talento, se juntam com o intuito de trocar idéias musicais, fazer algumas canções e se divertir. E, claro, se ganhassem algum dinheiro, melhor.
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terça-feira, 9 de setembro de 2008

Devaneios sobre as Olimpíadas ― 2008

Barcelona, 1992 ― As primeiras Olimpíadas que me lembro de acompanhar foram as de 1992, em Barcelona. Ali comecei a admirar e assistir jogos de vôlei e basquete, mas apenas em alto nível. Pois diferentemente do futebol ― que posso assistir série A, série B, Copa do Mundo, Copa dos Campeões, um jogo da várzea e uma pelada na praia com o mesmo entusiasmo ― só assisto os dois esportes citados nos grandes jogos de seleções. Não tenho o hábito de acompanhar times. Naquele ano vi o Dream Team do basquete dos E.U.A. Lá estavam Michael Jordan, Magic Johnson, Larry Bird, Pat Ewing, Karl Malone e tantos outros dando um show de bola. No vôlei masculino, a competente equipe brasileira me abriu os olhos para esse esporte. E as mudanças de regras aplicadas há alguns anos (fim da vantagem, mudança para 25 pontos, entre outros) ajudaram a deixar o jogo mais ágil e interessante. Leia Mais...

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Um vídeo para a Segunda-Feira: "Yankee Rose", David Lee Roth

Depois de um período de sonolência o blog volta com um vídeo inspirado num post do Cesar.

É "Yankee Rose", do David Lee Roth. Para mais detalhes veja o que ele escreveu.

A música é ótima, com um grande refrão e instrumental bem trabalhado - dentro do estilo proposto. E de um rock que se assumia meio ridículo, não estava nessa onda atual de tentar ser "arte". Porque, como eu insisto em dizer, estamos num momento em que, embora hajam ótimas bandas, o que se vê é uma mania indie de tentar endeusar rockeiros. Vemos em vídeos e opiniões a exaltação de gente que faz música ruim, toca mal e ainda faz cara blasé se achando o máximo. Fico com a galhofices de Roth: